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Brasil

Câmara de Curitiba aprova cassação de vereador que protestou em igreja

Renato Freitas foi acusado de quebra de decoro parlamentar

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Professor universitário e advogado popular, Freitas foi eleito em 2020 para o primeiro mandato, com 5.097 votos | Divulgação/CMC
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A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, na 4ª feira (22.jun), a cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT) por quebra de decoro parlamentar. Por 25 votos favoráveis e cinco contrários, em segundo e último turno, o petista perde agora os direitos legislativos e será substituído pela suplente Ana Julia Ribeiro (PT).

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Freitas respondia a um processo administrativo após participar de uma manifestação, em fevereiro, que repudiava o assassinato do congolês Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o parlamentar foi acusado de invadir a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Curitiba, e "perturbar a prática de culto religioso".

Assim como no primeiro turno, na véspera, Freitas não estava presente na sessão. Em toda a investigação, o vereador negou ter invadido a igreja e disse que o ato foi pacífico. A defesa do petista diz que vai recorrer da decisão, que considera ilegal, uma vez que o processo administrativo é motivado "pela perseguição política e pelo racismo".

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Professor universitário e advogado popular, Freitas foi eleito em 2020 para o primeiro mandato, com 5.097 votos. Antes disso, o parlamentar havia disputado outras duas eleições, sendo uma para vereador de Curitiba, pelo PSOL, em 2016 e outra para deputado estadual, já pelo PT, em 2018.

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