Passeio em família requer atenção com riscos de intoxicação
Em Santa Catarina, Vigilância em Saúde reforça necessidade de cuidados com alimentos e higiene
SBT News
Foi uma intoxicação alimentar que atrapalhou os planos da empreendedora Ariadine Albuquerque Rodrigues. Ela estava de férias com a família, na praia, quando começou a passar mal depois de uma refeição.
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"Comecei a ficar enjoada, dor de cabeça, enxaqueca, enjoo, onde a noite eu vomitei, no outro dia tive diarreia", conta Ariadine.
A empreendedora, não foi a única a apresentar os sintomas. "Para o meu filho, nós buscamos atendimento, porque ele vomitava muito e a gente não sabia muito bem o que era, a gente ficou preocupado e levamos ele na UPA (Unidade de Pronto Atendimento). "Segundo Ariadine, o caso do filho "foi mais sério". "No dele, buscamos atendimento, e no meu, não."
O superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Fábio Gaudenzi, alerta que é preciso redobrar os cuidados com a alimentação em viagens, quando as refeições costumam ser feitas na rua.
"É importante lembrar que as pessoas que tenham um quadro de dor abdominal, náusea, vômitos, acompanhados de fezes amolecidas, com aumento do número das evacuações. Precisam estar alertas, se hidratar, para evitar quadros mais graves como a desidratação", afirma Gaudenzi.
"Com isso, procurando sempre alimentos adequadamente preparados e armazenados, evitando contato com a água não balneável para atividades de lazer e esporte, evitando o contato com pessoas que estão com quadro de diarreia."
Dados da Organização Mundial da Saúde (MS) mostram que, todos os anos, cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo são vítimas de intoxicação alimentar e 420 mil pessoas acabam morrendo. Um problema que pode ser evitado com medidas simples.
"A higiene frequente das mãos, a lavagem das mãos com água e sabão, que vão nos manter mais protegidos nesse período de verão", explica o superintendente da Vigilância.
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