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Aluno é vítima de antissemitismo em escola de elite em SP

Em nota, a Beacon School informou está prestando acolhimento e apoio à família afetada

Imagem da noticia Aluno é vítima de antissemitismo em escola de elite em SP
Foto Ilustração do Site da escola | Pátio da Beacon School
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Um aluno judeu de 15 anos, da escola Beacon School, em São Paulo, foi vítima de antissemitismo por um grupo de 6 estudantes, da mesma sala de aula. Os responsáveis pelo ato foram suspensos.

O grupo teria desenhado símbolos e escrito cânticos nazistas e antissemitas em cadernos para sinalizar a presença do aluno judeu na classe.

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A vítima teria, então, informado o ocorrido aos pais, que exigiram que a escola tomasse medidas para frear ações de ódio e preconceito no colégio.

Em nota, a Beacon School informou que, assim que ficou ciente da situação, solicitou a suspensão por tempo indeterminado dos alunos envolvidos e afirmou que a família afetada está recebendo apoio e acolhimento.

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O colégio também destacou que repudia qualquer tipo de discriminação e disse que foi criado um grupo de trabalho para combater qualquer ato de antissemitismo na instituição.

"A Beacon School reitera que repudia veemente toda e qualquer manifestação de ódio e destaca a sua firme posição contra qualquer forma de discriminação, tanto dentro, quanto fora do ambiente escolar, seja ela relacionada a nacionalidade, etnia, religião, raça, gênero ou quaisquer outros aspectos", diz a nota.

Federação Israelita acompanha o caso

A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) soube das acusações e entrou em contato com o aluno vítima da violência e com a escola para colaborar no caso e prestar auxílio.

"O Colégio vai investigar todos os fatos e se comprometeu junto à Fisesp a uma rigorosa apuração e a tomar medidas cabíveis aos alunos infratores, além de ações socioeducativas para sua comunidade de alunos e pais", diz nota da Fisesp.

A Federação também destacou que não será tolerado nenhum tipo de ação antissemita nem no âmbito escolar nem na sociedade civil.

"Estamos e estaremos sempre vigilantes na defesa de nossa comunidade judaica e agindo pelo bem-estar de todos", concluiu a Federação Israelita.

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