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Marinha reforça segurança de hospital naval após morte de médica no Rio

Capitã foi vítima de bala perdida durante operação policial na região do Complexo do Lins; patrulhamento ao redor do prédio da Marinha foi intensificado

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Marinha reforça segurança em torno do hospital no Rio onde médica foi atingida por bala perdida | Reprodução
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Dois dias após a morte da médica e capitã de mar e guerra Gisele Mello, de 55 anos, vítima de uma bala perdida, a Marinha reforçou a segurança no entorno do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. O corpo da militar foi cremado nesta sexta-feira (12), em cerimônia acompanhada por amigos e parentes.

Gisele, que dedicou quase três décadas à Marinha, era considerada um exemplo pelos colegas. “Doutora Gisele era muito respeitada e admirada por todos. Ela nos inspirava pela forma como encarava e vencia os desafios. Estamos todos consternados e prestando apoio à família neste momento de dor”, declarou Adriana Lopes, diretora da Escola de Saúde da Marinha.

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Antes da cremação, os filhos de Gisele expressaram sua tristeza nas redes sociais. Daniel, que completou 22 anos no dia em que a mãe foi assassinada, escreveu: “Você estará sempre no meu coração.”

Na região do Complexo do Lins, onde ocorreu o crime, a segurança foi intensificada. Cerca de 250 fuzileiros navais e oito blindados foram mobilizados para patrulhar a área, sem prazo para encerrar a operação. Segundo o comandante Dirlei Donizete, “a operação foi cuidadosamente planejada para garantir a proteção no local e minimizar os impactos na rotina dos cidadãos.”

Imagens exclusivas obtidas pelo SBT mostram traficantes fugindo pela comunidade do Gambá durante a operação policial contra roubos de carga, no momento do crime. De acordo com o laudo pericial, os disparos vieram de uma área residencial próxima ao auditório do hospital, onde a médica estava. Pelo menos três tiros atingiram a unidade, sendo um fatal.

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Especialistas em segurança, no entanto, questionam a eficácia do reforço militar na área. Para Robson Rodrigues, especialista na área, essa atuação não resolve as atividades criminosas na região. "Não é eficiente uma atuação dos militares nessas condições que são muito complexas e envolvem uma série de outros fatores que estão, inclusive, fora do controle deles", afirma.

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