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Brasil

Seis anos depois, assassinos confessos de Marielle Franco começam a ser julgados no Rio

Júri popular dará sentença para milicianos Ronnie Lessa e Élcio Queiroz; Promotoria pediu 84 anos de prisão por execução de vereadora, em 2018

Imagem da noticia Seis anos depois, assassinos confessos de Marielle Franco começam a ser julgados no Rio
Marielle Franco foi executada em 14 de março de 2018 | Reprodução/Redes sociais
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Seis anos e meio após executarem brutalmente a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018, os assassinos confessos da vereadora do PSOL, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, começam a ser julgados nesta quarta-feira (30), pelo Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a condenação máxima para os réus, 84 anos de prisão, pelo assassinato da vereadora, do motorista Anderson Gomes e pela tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, em 2018.

A sessão de julgamento começa 9h, no Tribunal de Justiça do Rio. O júri popular é formado por 7 pessoas comuns escolhidas pela Justiça, de um grupo de 21 selecionados. Os membros do júri serão conhecidos na abertura da sessão de hoje.

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São os jurados que darão a sentença de Lessa e Queiroz, após o Ministério Público apresentar a denúncia contra eles, as testemunhas de acusação e defesa serem ouvidas e os acusados serem interrogados. O julgamento deve seguir pelos próximos dias, até a data da sentença.

Nos dias de julgamento, os jurados ficam sem poder se comunicar e dormem no Tribunal de Justiça do Rio, em quartos isolados e restritos.

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz começam a ser julgados por execução de Marielle Franco.
Ronnie Lessa e Élcio Queiroz começam a ser julgados por execução de Marielle Franco.

A acusação chamou sete pessoas para depor aos jurados. Uma delas é a jornalista Fernanda Chaves, assessora da vereadora, que estava no carro e única sobrevivente. A mãe da vereadora, Marinete da Silva, e a viúva, Mônica Benício, também estão na lista. Ágatha Reis, viúva do motorista, também vai depor.

A Promotoria chamou ainda para ser ouvidos uma perita criminal do caso e dois policiais civis que participaram das investigações.

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Os milicianos estão presos desde março de 2019 e serão ouvidos pelos jurados e pelo juiz, por videoconferência, da cadeia.

Os dois fizeram acordos de delação premiada e confessaram terem assassinado Marielle. Lessa está no na Penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo, e Queiroz, no Complexo da Papuda, em Brasília.

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