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Congresso

CPMI investiga documentos sigilosos do TSE guardados por Mauro Cid

Suspeita é que o material teria sido usado para propagar fake news contra as urnas eletrônicas

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bolsonaro e mauro cid
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A CPMI dos Atos Golpistas está investigando documentos sigilosos do TSE guardados por Mauro Cid. A suspeita é que o material teria sido usado para propagar fake news contra as urnas eletrônicas.

Os documentos revelam que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, guardava, entre e-mails oficiais da Presidência, documentos sobre procedimentos internos e sigilosos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Um ofício, encaminhado ao então diretor-geral do TSE, mostra detalhes, relatados pela apuração interna do Tribunal, sobre como um hacker invadiu o sistema de computadores e teve acesso a dados sensíveis, como o código-fonte da versão da urna eletrônica usada em 2018.  

A apuração concluiu que não houve comprometimento de qualquer tipo de dado que envolvesse o resultado da eleição de 2018 - quando Jair Bolsonaro foi eleito. Os e-mails de Mauro Cid estão sob a análise de integrantes da CPMI que querem apurar quem repassava os dados de conteúdo interno do TSE para aliados de Bolsonaro. 

Enquanto a comissão tenta avançar sobre quem planejou os atos de 8 de janeiro, a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal as primeiras condenações de 40 réus acusados de participar dos ataques às sedes dos Três Poderes.

Os envolvidos integram o núcleo de executores das ações. Nas alegações finais, que rebatem os argumentos das defesas dos acusados, a PGR reforçou que o grupo mostrou coordenação na execução da empreitada criminosa e pediu que a pena aplicada seja exemplar.

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