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Reforma eleitoral: alterações vão ser votadas antes de 2022, diz Lira

Novo código eleitoral será discutido em todos os partidos, afirma presidente da Câmara dos Deputados

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A relatora Margarete Coelho, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do GT, Jhonatan de Jesus
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse em coletiva que as alterações do novo Código Eleitoral vão ser votadas antes das eleições de 2022. O pronunciamento foi realizado após a entrega do um Projeto de Lei Complementar (PLP), na manhã desta 4ª feira (23.jun), realizado por 15 deputados que integram o grupo de trabalho (GT) da reforma eleitoral. O documento é resultado da análise de quatro meses de debate semipresencial sobre o tema, por conta da pandemia da covid-19.

O GT é presidido pelo deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) e tem como relatora a deputada Margarete Coelho (PP-PI). Na sua conta do Twitter, o deputado afirmou que vai haver, na próxima semana, uma rodada de reuniões com todas as bancadas para debater o texto.

Durante a coletiva, a relatora, deputada Margarete Coelho afirmou que a maior importância do projeto de lei que cria um Código de Processo Eleitoral é dar clareza e segurança jurídica para o processo eleitoral. "A grande intenção é empoderar o eleitor, mostrar que ele é o principal ator. O grande avanço é esse sistematizar, dar clareza, empoderar o eleitor e também a democracia".

De acordo com a deputada, as principais alterações são a uniformização dos prazos de desincompatibilização, padronização das multas e clareza a cada uma das funções da justiça eleitoral. "Estamos também fazendo uma releitura das inelegibilidades, das penas, organizamos os procedimentos eleitorais e demos uma uniformizada. Criamos o Código de Processo Eleitoral, que não existia no Brasil. Atualizamos também a legislação de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados e o Marco Regulatório da Internet. E demos uma clareza na utilização da internet na propaganda eleitoral, o que era um conflito muito grande, até ameaçando a democracia", sintetizou a relatora.

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