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Justiça

Caso Sophia: pai acusado de matar a filha asfixiada volta a ser julgado

Ricardo Krause chegou a ser condenado em 2018, mas a sentença foi anulada

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ricardo krause
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Começa nesta 4ª feira (24.mai), em São Paulo, o novo julgamento de Ricardo Krause, o homem acusado de matar a filha de quatro anos asfixiada, em 2015. Ele chegou a ser condenado em 2018, mas a sentença foi anulada.

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"Foi muito clara a perícia de que o Ricardo realmente matou a Sophia, não há dúvidas disso, então acredito que durante o julgamento vai ser possível demonstrar essas provas", diz a mãe da menina, Ligia Kissagikian.

O crime aconteceu no apartamento de Ricardo, na zona sul da capital paulista. Na época, Sophia tinha quatro anos. A menina foi encontrada asfixiada com uma sacola plástica na cabeça. A defesa de Ricardo alegou que foi um acidente doméstico, já que a criança estaria brincando com a sacola.

Ligia não acredita: "Qual o motivo que ele teria pra matar a própria filha? A polícia acha que ele perdeu o controle".

Ricardo foi preso no velório da filha e ficou um ano na cadeia. Em 2018, foi julgado e condenado a 24 anos de prisão por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e por fraude processual, porque teria alterado a cena do crime, mas em setembro de 2020, o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou o júri porque teria havido contradição na decisão dos jurados. 

A defesa de Ricardo disse que ele foi condenado pela diferença de um único voto, o que -- segundo os advogados -- mostra que a prova do processo não é segura para uma condenação justa. Ele responde em liberdade.

A mãe de Sophia será uma das testemunhas de acusação. Para ela, será doloroso falar -- mais uma vez -- sobre o dia em que viu a filha morta, mas Ligia está confiante de que Ricardo será novamente condenado: "eu acho que em memoria dela, ela merece justiça. Não é justo com ela ser responsabilizada por um crime que ele cometeu".

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