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Justiça

Ex-policiais rodoviários são condenados por tortura e morte de Genivaldo de Jesus Santos

Crime ocorreu em abordagem policial em Sergipe, em 2022, quando a vítima foi trancada em viatura e asfixiada com gás lacrimogênio

Imagem da noticia Ex-policiais rodoviários são condenados por tortura e morte de Genivaldo de Jesus Santos
Genivaldo foi trancado em porta-malas de viatura e asfixiado com gás lacrimogênio | Reprodução
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Os ex-policiais rodoviários Paulo Rodolfo Lima Nascimento, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas foram condenados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida em maio de 2022.

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A sentença foi proferida na madrugada de sábado (07) pelo juiz Rafael Soares Souza após um julgamento que começou na manhã de sexta (6) e durou quase 24 horas.

Os três ex-agentes da PRF durante interrogatório (da esquerda para a direita): William de Barros Noia, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e Kléber Nascimento Freitas | Divulgação/Ascom TRF5
Os três ex-agentes da PRF durante interrogatório (da esquerda para a direita): William de Barros Noia, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e Kléber Nascimento Freitas | Divulgação/Ascom TRF5

Paulo Rodolfo foi condenado a 28 anos de prisão, enquanto William de Barros Noia e Cleber Nascimento Freitas receberam penas de 23 anos cada. O júri popular, que começou no último dia 26, ouviu o depoimento de 28 pessoas e o interrogatório dos três ex-agentes.

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Genivaldo, que sofria de esquizofrenia e fazia uso de medicamentos controlados, foi morto durante uma abordagem policial violenta na cidade de Umbaúba, em Sergipe. Ele foi abordado por andar de moto sem capacete na BR-101. Depois, foi trancado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e submetido à inalação de gás lacrimogêneo por cerca de 11 minutos.

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