Trolls 3 chega cheio de estrelas e mensagem de união da família
Filme amado pelas crianças e adultos, teve brincadeiras e músicas desde as primeiras etapas de produção
SBT News
Estreia nesta 5ª feira (19.out) "Trolls: Juntos Novamente", terceiro filme da franquia. O SBT News foi até o estúdio da DreamWorks Animation, onde as personagens - amadas pelas crianças e também pelos adultos - foram criadas, para mostrar os detalhes por trás dessa produção cheia de música e de estrelas.
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É celebridade e mais celebridades. Na animação original em inglês, se juntam a alguns dos astros dos dois primeiros filmes como Justin Timberlake, Anna Kendrick e Zooey Deschanel, nomes da cena pop como Troye Sivan, Camila Cabello, Kid Cudi e RuPaul.
Já Larissa Manoela acaba de entrar no time de dubladores brasileiros no papel de Viva - a nova personagem, interpretada pela cantora Camila Cabello, em inglês. Na versão em português, ainda retornam as conhecidas vozes de Hugo Bonemer, como Tronco, e da cantora Jullie, que faz Poppy.
A trama em ritmo psicodélico homenageia as 'Boy Bands', bandas de garotos tão famosas nos anos de 1980 e 1990, enquanto fala da busca pela família e os laços que temos com os nossos irmãos e irmãs.
Nós fomos ao estúdio onde tanta magia é criada para desvendar um pouco do processo criativo das animações. Foi nesse mesmo local, em Glendale, ao norte de Los Angeles, que nasceram personagens como a família de Shrek, os animais de Madagascar e de Kung Fu Panda.
Do lado de fora, a natureza sugere inspiração. Já do lado de dentro, um universo multicolorido de Trolls. A cada novo filme criado aqui, qualquer espaço é tomado pelos personagens. Pelas paredes estão os rascunhos do processo de desenvolvimento e desenhos com cenas do filme - todo o storyboard que conta primeiro no papel o que veremos na telona. Há também recortes de tecidos, pois para fazer uma animação há também um estudo profundo sobre texturas, materiais, cores, e não é só isso. A equipe técnica nos explica que esse trabalho longo de criar uma animação exige também muita experimentação em ritmo de brincadeira.
"Ficamos um dia inteiro brincando com bolinhas de água, outro dia vestimos as pessoas com roupas de balão para ver como ficava", conta Marc Scott, supervisor de efeitos especiais.
"Dedicamos tempo para simplesmente brincar. Jogamos várias ideias como se nada fosse estúpido, nada é, quero dizer. Não tomamos nenhuma decisão, apenas falamos o que vier na mente e muitas vezes nos pressionamos um com o outro para ver até onde podemos ir com tudo isso. Então temos que tomar uma decisão sobre o que faremos. Mas, definitivamente, brincamos muito", diz Ben Willis, chefe de animação de personagens.
"Acho que se as pessoas no mundo real conseguissem ver como temos algumas dessas ideias, acho que iriam desqualificar nosso trabalho", brinca o designer de produção Ruben Perez Reynoso.
Para fazer os personagens dançarem, por exemplo, os próprios correógrafos de Justin Timberlake vieram ensinar os animadores os passos para dar ritmo a essas criaturas. Mas tiveram que adaptar a seres com bracinhos e perninhas curtas.
"Trabalhar com os correógrafos também nos trouxe ideias que não teríamos sem eles. Enquanto estávamos na sala com eles, acho que você mencionou antes, poderíamos olhar o que eles estavam fazendo e dizer, algo parece errado com esse ou aquele personagem, como eles estão interagindo.
Podemos ver o que acontece se eles fizessem algo diferente? Eles conversavam sobre isso rapidamente, voltavam e tinham uma visão totalmente nova daquele momento. E podemos, em tempo real, ver como essas pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na narrativa", nos conta o codiretor Tim Heitz.
É na hora de sonorizar toda essa história dançante que entram Joe Shirley (produtor musical) e o compositor Teddy Shapiro, responsáveis por coordenar tantas estrelas na versão em inglês.
"Todo mundo é tão talentoso, adorei, então é uma alegria trabalhar com artistas tão criativos e profissionais. Ao gravar essas músicas todo mundo traz um pouco de energia e um toque diferente para as músicas que vão cantar", revela o produtor musical Joe Shirley.
O compositor Teddy Shapiro completa: "Todos os três filmes são ótimos e este terceiro é extremamente alegre, realmente parece que tudo é tão otimista e é uma espécie de uma injeção constante de endorfina quando você está assistindo".
A produtora Gina Shay e o diretor Walt Dohrn estão nesta jornada desde o início. "São tantas as inspirações. Mas acho que no centro disso está essa coisa lúdica, esse tipo de nostalgia pela música dos anos 1990, música pop, acho que está no cerne desse terceiro filme. Eu também acho que era hora de revelarmos algo novo sobre nossos amados personagens Poppy e Tronco, sobre o passado deles e sobre o relacionamento no futuro. Queríamos ir um pouco mais para o lado interno neste filme. Nós temos uma trama externa, de vilão, claro. Mas os personagens têm um tipo de relacionamento interpessoal. Você pode se ver nessa história", nos dizem Shay e Dohrn.
E como equilibrar emoção e comédia em um filme infantil? Será que tem receita?
"Leva muito tempo. É uma espécie de vai e vêm. Vamos tentando algo e se não está funcionando, então tentamos outra coisa, lentamente, ao longo de três anos, encontramos esse exato equilíbrio. Mas são muitas tentativas e erros. A comédia não funcionará a menos que haja alguma realidade nisso, algum drama. Acho também que se você não se importa, você não ri", dizem eles.
Pergunto então a eles o que os brasileiros podem esperar dessa trama:
"Alegria e diversão que você não vai conseguir nem se conter. Vai chorar, sair dançando do cinema e também dentro do cinema. Definitivamente, acima de tudo, momentos muito divertidos", finalizam o diretor e a produtora.
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