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Venezuelanos ficam sem banheiro e água potável em Roraima após Trump cortar verba

Suspensão de financiamento americano impactou projeto que ofertava gratuitamente serviços básicos de higiene

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Venezuelanos seguem para Roraima | Agência Brasil
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Instalações sanitárias que ofereciam serviços gratuitos para migrantes venezuelanos em Roraima foram fechadas depois que o governo americano anunciou a suspensão por 90 dias do repasse de fundos destinados à ajuda humanitária em outros países. Assim, pessoas em situação de vulnerabilidade estão sem banho, água potável ou acesso a banheiro.

As três instalações fechadas ficam em Boa Vista e Pacaraima. Eram administradas pela Cáritas Brasileira e financiadas pelo governo americano, por meio do Escritório de População, Refugiados e Migração do Departamento de Estado dos Estados Unidos (PRM).

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A Cáritas informou que, de julho de 2019 a dezembro de 2024, contabilizou 1,1 milhão de acessos nas instalações sanitárias e a lavagem de 82 mil quilos de roupas. Somente no ano de 2024, mais de 50 mil pessoas foram atendidas, com uma média de 1 mil acessos diários nas instalações sanitárias.

Em nota, a Cáritas diz que reconhece a importância dos esforços conjuntos entre organizações humanitárias e o governo, mas lembra que a suspensão do apoio norte-americano mostra a "fragilidade de depender exclusivamente de financiamentos externos para a manutenção de serviços essenciais". E acredita que este é o momento para que o governo reafirme seu compromisso com os direitos humanos e a dignidade de migrantes e refugiados."

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