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Polícia Federal faz operação contra suspeitos de compra de votos e lavagem de dinheiro na Baixada Fluminense

Ex-prefeito e secretário de Transportes do RJ, Washington Reis, é alvo de busca e apreensão; vereadora filha do traficante Fernandinho Beira-Mar é investigada

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Polícia Federal faz operação no Rio de Janeiro para desarticular organização criminosa suspeita de compra de votos e lavagem de dinheiro | Divulgação Polícia Federal
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Na manhã desta sexta-feira (13), a Polícia Federal deflagrou a Operação Têmis, com investigados em um esquema de compra de votos e lavagem de dinheiro que atuava em diversos municípios da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão nas cidades de São João de Meriti, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, além da capital.

Entre os investigados está o ex-prefeito de Duque de Caxias e atual secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Washington Reis (MDB), o prefeito de Duque de Caxias, Wilson Reis (MDB), e a vereadora Fernanda da Costa (MDB), filha do traficante Fernandinho Beira-Mar. Outros 11 vereadores, são suspeitos de envolvimento na organização criminosa.

São investigados os crimes de organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro. Somente nesta quinta-feira (12), foram apreendidos R$ 2,28 milhões na casa de Wellington da Rosa, assessor do deputado estadual Valdecy da Saúde, investigados no esquema. Além disso, a Justiça também determinou o bloqueio de R$ 10 milhões dos investigados, como forma de tentar garantir que os valores movimentados de maneira ilícita sejam recuperados.

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As investigações começaram em outubro deste ano, após a prisão em flagrante do dentista Eduardo Penha Ribeiro, com R$ 1,92 milhão em espécie. A apreensão ocorreu em Duque de Caxias. Segundo a polícia, há indícios de participação dele em um esquema de financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Durante a operação, agentes encontraram listas com nomes de políticos que poderiam estar recebendo valores ilegais. Além disso, relatório de saques bancários feitos por ele. Com o material, a polícia chegou aos políticos e empresários ligados ao esquema.

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A Polícia Federal acredita que as empresas contratadas pelo poder público nas regiões investigadas eram utilizadas para beneficiar politicamente os agentes, se mantendo no comando de prefeituras importantes da região. Por conta disso, a investigação revelou um esquema que operava para financiar de forma ilegal campanhas eleitorais que beneficiava o grupo político. Segundo a PF, as investigações continuam para evidenciar toda a ação criminosa praticada a partir da compra de votos de eleitores da baixada fluminense.

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