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Polícia

Polícia pede prisão preventiva de suspeitos de matar motorista de aplicativo

Felipe Gambeta Malheiro e Gustavo Moreira Cardozo são acusados de provocar acidente que resultou na morte de Ednaldo de Souza Mendes, no dia 13 de julho

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A investigação policial descobriu que Gustavo, condutor no ocorrido, não tinha habilitação e dirigia em alta velocidade | Reprodução
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A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, nesta quinta-feira (25), que a polícia pediu a prisão preventiva de Felipe Gambeta Malheiro e Gustavo Moreira Cardozo, acusados de provocar o acidente que resultou na morte do motorista de aplicativo Ednaldo de Souza Mendes, na madrugada do dia 13 de julho.

Felipe e Gustavo estavam no carro que provocou a colisão com o veículo de Ednaldo na Avenida Timóteo Penteado, em Guarulhos. A batida frontal ocorreu após os suspeitos tentarem uma ultrapassagem durante uma curva em alta velocidade.

+ Homem que matou em acidente frontal não tem habilitação e trocou de lugar com passageiro

A investigação policial descobriu que Gustavo, que estava digindo, não tinha habilitação e estava em alta velocidade. Ele acabou trocando de lugar com Felipe, que estava como passageiro, mas tem CNH.

Ednaldo chegou a receber atendimento médico, mas morreu no hospital. Ele trabalhava como motorista de ônibus e, para conseguir uma renda extra, fazia corridas como motorista de aplicativo.

Relembre o caso

O motorista de aplicativo Ednaldo de Souza Mendes morreu após o carro onde estavam Gustavo e Felipe Gambeta Malheiro fazer uma ultrapassagem em alta velocidade em uma curva, na madrugada do dia 13 de julho. Os carros colidiram.

Depois do acidente, policiais não realizaram o teste do bafômetro, alegando que os dois homens estavam lúcidos, sem sinais de embriaguez ou de uso de entorpecentes, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

No entanto, novas imagens causaram uma reviravolta no caso. Uma garrafa de whisky foi fotografada no interior do veículo e câmeras de segurança registraram o momento em que Gustavo trocou de lugar com o passageiro Felipe, que se apresentou como falso autor do crime para os militares. Em outro momento, Felipe confessou que estava no banco do carona para a investigação.

Veja:

Carro suspeito de causar acidente com whisky no interior do veículo | Reprodução/Polícia Civil
Carro suspeito de causar acidente com whisky no interior do veículo | Reprodução/Polícia Civil

O caso foi investigado como homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e foi inserido o crime de fraude processual pela ocultação de informações. De acordo com a SSP, a conduta dos policiais também será analisada.

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