Polícia
SP: Jovem que matou família fingiu ser pai em mensagem para colega
Texto foi enviado para justificar ausência do mesmo no trabalho, num sábado, um dia depois da tragédia
Marcelo Bittencourt
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O adolescente de 16 anos que matou os pais e a irmã na última sexta-feira (17), em São Paulo se passou pelo pai para justificar a ausência do mesmo no trabalho.
Isaac Tavares Santos era Guarda Civil Metropolitano (GCM) e teria plantão no sábado (18), um dia após a tragédia. Um colega estranhou a falta da vítima no trabalho e entrou em contato para saber como ele estava. Para não gerar desconfiança, o adolescente respondeu a mensagem se passando pelo pai dizendo que estava doente e por isso não apareceu.
Relembre o caso:
- Segundo a polícia, o jovem declarou que matou os familiares porque eles haviam retirado o computador e o celular que ele utilizava. Além disso, ele declara que teria sido chamado de "vagabundo" pelos pais;
- Segundo o relato do adolescente à polícia, o pai foi baleado na nuca e, depois, ele subiu para o outro andar da casa e disparou contra a irmã, que saía do quarto. A jovem foi atingida com um tiro na cabeça;
- A mãe não estava em casa no momento. A arma usada no crime pertence ao pai, que era GCM. De acordo com o Boletim de Ocorrência, ela pertence à GCM de Jundiaí (SP);
- As duas primeiras mortes ocorreram por volta das 13h30 de sexta-feira (17). A mãe voltou por volta das 19h. Ela foi recepcionada pelo adolescente na porta de casa. Ao entrar, encontrou o companheiro morto. Tentou socorrê-lo, mas foi baleada pelo filho com um tiro na nuca;
- Após o crime, o jovem foi filmado em uma padaria, além de ter pedido comida por aplicativo, ou seja: o entregador foi ao local sem saber que tinham três pessoas mortas dentro do imóvel. No dia seguinte, foi à academia. O rapaz só ligou para a polícia confessando o crime na domingo.
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