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Política

A aliados, Lira critica orçamento só em 2025 e defende reforma ministerial

Na volta do recesso parlamentar, presidente da Câmara deixará o cargo "sem frustrações"

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Às vésperas de deixar a presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) fez ecoar por meio de aliados que avalia ser um erro que o Orçamento do ano que vem não seja votado.

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A decisão partiu do senador Angelo Coronel (PSD-BA), que é o relator do projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual).

O relator informou que os impactos da mudança da correção do salário mínimo, aprovada nesta sexta (20) pelo Congresso, exigiram um tempo maior para análise de impactos nas despesas previdenciárias, benefícios sociais e metas fiscais.

Lira chegou até a procurar o relator da LOA, pois considera que deixar para o próximo ano a peça orçamentária pode prejudicar o funcionamento da máquina pública.

Na prática, o Orçamento deve ser votado só no final do mês de fevereiro, já que no início dos trabalhos legislativos do ano que vem está prevista a eleição para as presidências da Câmara e do Senado.

Reforma ministerial

O alagoano também relatou a aliados que considera já ter passado da hora do governo Lula realizar uma reforma ministerial. Na avaliação de Lira a pessoas próximas, boa parte dos ministros da Esplanada já não representam o parlamento e nem trazem votos para o governo.

Pelo menos por enquanto, Lira negou a aliados que tenha interesse ou sequer que tenha conversado com Lula ou com outros interlocutores do governo sobre a possibilidade de chefiar um ministério.

E, em uma espécie de balanço para aliados, Lira disse não ter "frustrações" sobre os dois mandatos à frente da presidência da Câmara. Só o que Lira gostaria de ter encaminhado, ainda durante a sua passagem pelo cargo, é a votação do projeto sobre a regulação das redes sociais, uma discussão que vai ficar para o próximo presidente da Casa.

PL da Anistia

Sobre temas polêmicos, Lira também compartilhou com seus pares que não considera que a discussão do PL da Anistia está enterrada, mas que não será uma discussão fácil. O projeto livra de condenações pessoas envolvidas em atos antidemocráticos.

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