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Política

Governo federal lamenta morte de brasileiro sequestrado pelo Hamas: "Profunda tristeza"

Itamaraty reforça que Brasil condena os atos terroristas praticados pelo Hamas em Israel

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Ministério das Relações Exteriores cobra libertação imediata de todos os reféns pelo Hamas | Agência Brasil
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O Itamaraty informou, nesta sexta-feira (24), que o governo federal tomou conhecimento "com profunda tristeza e consternação" da morte do brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos, feito refém pelo grupo extremista Hamas.

O Ministério das Relações Exteriores ressalta que ele estava na lista de sequestrados pelo Hamas desde os atos terroristas praticados pelo grupo em Israel no dia 7 de outubro de 2023. "Os atentados tiveram como saldo mais de 1.200 pessoas assassinadas no território israelense e cerca de 250 tomadas como reféns", relembra a nota.

"O Brasil reitera sua veemente condenação aos atos terroristas praticados pelo Hamas e volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem à cessação de hostilidades em Gaza".

O Itamaraty conclui dizendo que o governo brasileiro se solidariza e manifesta "sinceras condolências" aos familiares e amigos de Nisenbaum e ao povo israelense.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestou sobre a morte de Nisenbaum. "Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisenbaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel", escreveu no X (antigo Twitter).

Profissional da área de computação, Nisenbaum era de Niterói (RJ), tinha dupla nacionalidade e morava na cidade israelense de Sderot, perto de Gaza, havia cerca de 40 anos. Ele deixa dois filhos e seis netos.

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