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Política

Ibaneis vai contra Lula e defende Fundo Constitucional do DF

Governador se reuniu com Arthur Lira e citou negociações com partidos para manter pagamentos da União. "Prejudicar o DF prejudica país", disse

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Em ofensiva contra proposta do governo Lula (PT) e a favor da manutenção do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), o governador Ibaneis Rocha (MDB) busca partidos para manter recursos na capital do país. O fim do fundo faz parte das sugestões apresentadas pela equipe econômica para cortes de gastos e frear rombos no Orçamento.

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Como parte das ações, Ibaneis se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) nesta quarta-feira (4). O governador afirma ter levado a necessidade de apoio ao fundo aos gastos no DF, e que os recursos enviados são administrados com responsabilidade.

“[O governo] quer comparar o fundo nacional do DF aos fundos de desenvolvimento regional. São coisas que não podem ser comparadas, porque o fundo constitucional é de custeio, enquanto os demais fundos, que são importantes ao país, são de desenvolvimento e investimento”, disse.

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Os recursos do Fundo, conforme a Secretaria de Economia do DF, são usados para custear a organização e a manutenção da Polícia Civil, da Polícia Penal, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação. Para 2025, a estimativa é que ele seja de R$ 800 milhões. Os cálculos do governo distrital é que a perda chegue a cerca de R$ 12 bilhões pelos próximos 15 anos, caso a proposta de Lula prospere.

Ibaneis ainda argumentou que parte dos recursos são destinados para segurança dos Poderes: “Aqui temos um fundo que está estritamente vinculado à segurança da capital da República, investimentos em saúde e na área da educação, então não pode mexer nesse investimento”.

O chefe do Executivo do DF também disse contar com apoio de deputados e senadores que foram eleitos na capital e de partidos políticos, como União Brasil e Partido Liberal (PL). Ele disse, ainda, que busca outros líderes partidários para negociar apoio na manutenção do fundo.

A expectativa, conforme revelou o governador, é de que Lira paute a urgência do projeto em plenário e, após a etapa, seja indicado um deputado responsável que entenda da pauta orçamentária. A etapa foi cotada para esta quarta-feira (4), mas ainda depende de negociação entre líderes, em reunião que começou no início da noite.

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