"O próximo presidente da Câmara, não temos dúvida, será o meu amigo Hugo Motta", diz Arthur Lira
Candidato de Lira reuniu apoio da maior parte dos partidos e a expectativa é de que seja eleito com ampla vantagem na tarde de hoje
Wagner Lauria Jr.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), falou a jornalistas em coletiva de imprensa no início da tarde deste sábado (1), antes do início da sessão que vai eleger novos presidente e dirigentes da Casa, prevista para começar às 16h. Para Lira, seu candidato Hugo Motta (Republicanos-PB) será eleito como o próximo presidente.
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"O próximo presidente da Câmara, não temos dúvida, será o meu amigo Hugo Motta", ressalta Lira.
Além disso, o parlamentar aponta que a "Câmara chega completamente unida à eleição de novo presidente" e pontua que "há uma diferença entre a Câmara e o Senado", que também passa por eleições hoje.
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"Há sempre uma diferença entre Câmara e Senado, porque aqui nós representamos o povo. E o Senado, os estados. Nós temos maneiras diversas de conduzir o processo. Mas definitivamente, todo processo, discussão, votação é amplamente debatida na Casa", pontua Lira.
Apenas três partidos não apoiam Motta e lançam candidaturas próprias
A candidatura de Motta à presidência da Câmara recebeu amplo apoio, mas três partidos decidiram seguir caminho próprio.
A federação PSOL-Rede lançará o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), enquanto o partido Novo terá o deputado Marcel Van Hattem (RS) como candidato.
Mesa Diretora tem cargos definidos por acordo
Lira confirmou que os cargos da Mesa Diretora foram distribuídos entre os partidos por meio de um acordo entre as lideranças. Embora os nomes precisem passar por votação, a expectativa é de que sejam confirmados por aclamação.
Veja composição:
1º vice-presidente: Altineu Côrtes (PL-RJ)
2º vice-presidente: Elmar Nascimento (União-BA)
1º secretário: Carlos Veras (PT-PE)
2º secretário: Lula da Fonte (PP-PE)
3ª secretária: Delegada Katarina (PSD-SE)
4º secretário: Sérgio Souza (MDB-PR)
Os suplentes de cada cargo foram escolhidos respeitando a proporcionalidade partidária na Casa.