Ciclovias cariocas: um desafio que exige conscientização e respeito

Pedalar nas ciclovias cariocas é um exercício duplo: aeróbico e de destreza. É preciso mais do que ter equilíbrio e o domínio da bicicleta. É necessário também driblar obstáculos e riscos que poderiam ser evitados se houvesse maior conscientização dos ciclistas. O desconhecimento de regras elementares de trânsito e a inexistência de uma cultura de conduta dos ciclistas contribuem para aumentar os riscos de um meio de transporte que deveria proporcionar mais prazer e diversão.

O programa De Malas Prontas vai mostrar que boa parte das ciclovias cariocas é compartilhada, ou seja, por ali circulam ciclistas e pedestres que geralmente correm e se exercitam. Essa combinação da máquina e do homem nem sempre termina bem. É comum o registro de acidentes que poderiam ser evitados.

Nossa reportagem percorreu os pontos de cruzamento da ciclovia de Copacabana. E constatou que a maioria dos ciclistas não respeita o sinal de trânsito que existe para quem pedala. Os poucos ciclistas que pararam para facilitar a travessia dos pedestres contaram que se surpreendem com o desconhecimento absoluto das regras de trânsito por quem usa a ciclovia carioca.

Nossa reportagem defende o uso da ciclovia por todos que fazem da bicicleta um meio de transporte. Por quem passeia pedalando e por quem trabalha usando a bike. Todos têm o direito de circular pelos 400 km da malha cicloviária do Rio. Mas existem regras a serem cumpridas. Os especialistas da CET-Rio lembram que pelo código de trânsito há uma sequência a ser respeitada: os motorizados são responsáveis pela segurança dos não motorizados, ou seja, os carros devem zelar pela segurança dos ciclistas. E estes, por sua vez, devem cuidar dos pedestres. É nesse ciclo de atenção e respeito que o trânsito flui bem e com segurança. Clique na reportagem para acompanhar os flagrantes que nossa equipe registrou.