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Operação da PF que apura fraudes na Codesp prende ex-deputado Squassoni

Prejuízos com as fraudes em licitações e contratos públicos na companhia que opera o porto de Santos - o maior da América Latina - superam R$ 100 milhões de reais

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Operação da PF que apura fraudes na Codesp prende ex-deputado Squassoni
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Com base em provas e delações premiada, a Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (22), a segunda etapa da Operação Tritão, que investiga fraudes em licitações e contratos públicos na Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), que comanda o Porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina.

Com o apoio da Controladoria Geral da União e do Ministério Público Federal, a PF cumpre 21 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, Ilha Bela, Bragança Paulista e Serra Negra, no estado de São Paulo, além de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro e Fortaleza, Ceará.

Na primeira fase da Operação, em outubro do ano passado, sete pessoas foram presas e por meio das informações coletadas em depoimentos, agentes da Polícia Federal puderam ampliar as investigações, que culminaram na prisão de 20 pessoas durante a operação de hoje, denominada Círculo Vicioso. Entre os presos, o ex-deputado federal pelo PRB-SP, Marcelo Squassoni

Squassoni se apresentou espontaneamente à sede da Polícia Federal, após não ser localizado em sua casa, no Guarujá. Segundo as investigações, o ex-deputado indicava nomes à Diretoria da estatal em troca de propina. A suspeita é de que o político tenha arrecadado R$ 1,6 milhão com o esquema.

Os investigados são acusados pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, com prejuízos que superam mais de R$ 100 milhões de reais.

 

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