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Decisões dos campeonatos estaduais são marcadas por brigas de torcida

No Paraná, um prefeito foi atropelado por um torcedor do Athletico-Paranaense enquanto comemorava o título do Coritiba

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briga entre torcidas
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Imagens mostram quando um rapaz, que usa a camisa de uma torcida organizada do Goiás, é atacado com socos chutes por um homem de capacee. A camisa dele é arrancada. Logo em seguida, tem início uma briga generalizada entre os torcedores, gerando pânico a clientes de um restaurante nas redondezas de um estádio.

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O motivo do tumulto seria a rixa entre torcedores do Atlético-Goianiense e do Goiás, que disputaram a final do campeonato estadual, no sábado (02.abr). Ninguém foi preso.

Em Belém, o confronto entre torcedores também foi do lado de fora do estádio onde foi realizado o primeiro jogo da final do campeonato paraense, no domingo (03.abr). A briga aconteceu cerca de 3 horas antes da partida.

Vídeos registraram o momento em que torcedores do Remo, alguns armados com pedaços de madeira e pedras, correm em direção a um grupo de torcedores do Paysandu. Mais uma vez, ninguém foi preso.

No Paraná, o prefeito de Itaperuçu, Neneu Artigas, comemorava o título do Coritiba no campeonato paranaense quando, segundo a polícia, foi atropelado de propósito por Carlos Eduardo Rocha, que é torcedor do Athletico-Paranaense. O caso foi registrado como tentativa de homicídio. O prefeito está internado em estado grave.

Para o especialista em Segurança Pública, Roberto Magno, para evitar que episódios como esse se repitam, é preciso ir além de repressão. "Primeiro identificar esses grupos, e eventualmente punir quem está dentro de uma conduta classificável como criminosa. Às vezes, a gente está falando de uma pessoa que, digamos assim, está envolvida no contexto de marginalidade e, às vezes, usa a questão do futebol para desembocar sua violência na sociedade", explicou o Magno.

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