Paraquedista depõe sobre acidente aéreo que deixou duas pessoas mortas
O engenheiro e paraquedista, sobrevivente do acidente, conta que o avião capotou
SBT Brasil
Uma testemunha prestou depoimento à polícia e deu detalhes do acidente aéreo que causou a morte de dois paraquedistas em Boituva, no interior de São Paulo. Os corpos foram enterrados nesta 5ª feira (12.mai).
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Pela manhã, ainda era possível ver o avião Cessna no local da queda. O aparelho vai passar por perícia. Na delegacia, foi ouvida a primeira testemunha, um engenheiro e paraquedista, que estava no voo e teve ferimentos leves.
"Próximo ao toque do solo ele [piloto] já avisou ?preparar para pouso de emergência? e ai tinha os três toques, o problema foi um barranco que tava no caminho, então o trem de pouso, aquela roda dianteira do avião, ela bateu nesse barranco e formou uma espécie de alavanca e o avião ?pilonou?, ele capotou", conta Raphael Henrique Gonzales Alves, sobrevivente do acidente.
Outras testemunhas estão sendo convocadas, entre elas o piloto, que está internado em observação. As 16 pessoas estavam a bordo e se preparavam para o salto quando aconteceu a pane elétrica e o pouso forçado. Dez delas ficaram feridas, quatro em estado grave. André Luiz Warwar, 53 anos, e Wilson José Romão Júnior, de 38, faleceram.
Não foi a primeira vez que o Cessna esteve envolvido em acidente. Há 10 anos, o paraquedista Alex Adelmann morreu ao bater na asa da aeronave durante um salto.
O Cessna decolou do Centro Nacional de Paraquedismo, local de onde partem diversos voos de treinamento e também turísticos para paraquedistas profissionais. A aeronave pertence a uma prestadora de serviços do centro. O local suspendeu as atividades após o acidente, contudo, a administração estuda reabrir até o final de semana.
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