Publicidade
Brasil

Dia da mulher: Janja vai receber homenagem no Senado

Primeira-dama e mais 6 mulheres foram indicadas pela bancada feminina para receber premiação

Imagem da noticia Dia da mulher: Janja vai receber homenagem no Senado
Janja segura um quadro com foto da posse do presidente Lula
• Atualizado em
Publicidade

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, vai receber do Senado Federal o Diploma Bertha Lutz, por sua contribuição em defesa das questões de gênero no Brasil, durante as atividades do Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Além de Janja, outras seis mulheres serão agraciadas. Os nomes das premiadas foram indicados pela bancada feminina do Senado. A sessão de condecoração está marcada para as 9h da próxima 4ª feira (8.mar), no Plenário da Casa.

Socióloga, a esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem especialização em história e pós-graduação em gestão social e sustentabilidade. Ingressou na Hidrelétrica de Itaipu em 2005, onde coordenou programas voltados ao desenvolvimento sustentável. Foi assessora de comunicação e relações institucionais da Eletrobras entre 2012 e 2016.

Rosângela Silva, a Janja | Reprodução/Ricardo Stuckert

As outras homenageadas deste ano são: Ilona Szabó de Carvalho, Ilana Trombka, Nilza Valéria Zacarias, Rosa Weber, Clara Filipa Camarão e Glória Maria -- essas duas últimas, in memoriam.

Conheça as premiadas:

Ilona Szabó de Carvalho é cientista política e especialista em segurança pública e política de drogas. Ela é diretora-executiva do Instituto Igarapé, que promove pesquisas, debates e soluções em questões emergentes de segurança e desenvolvimento. Ilona é autora do livro Drogas: as histórias que não te contaram.

Ilona Szabó de Carvalho | Reprodução/Redes sociais

Ilana Trombka é diretora-geral do Senado. Mestre em comunicação social, tem especialização em direito legislativo e graduação em relações públicas. Foi idealizadora do programa que reserva 2% das vagas terceirizadas na Casa para mulheres em situação de vulnerabilidade e violência. Na gestão dela, o Senado foi a primeira instituição pública a criar um Plano de Equidade de Gênero e Raça.

Ilana Trombka | Waldemir Barreto/Agência Senado

Nilza Valéria Zacarias é jornalista e uma das coordenadoras da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito. O movimento, nascido no meio cristão evangélico, tem como objetivos promover a justiça social e os direitos garantidos pela Constituição, além de enfrentar violações aos direitos humanos e ataques ao pleno exercício da democracia.

Nilza Valéria Zacarias | Reprodução/Redes sociais

A ministra Rosa Weber é presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi professora na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2011, assumiu a vaga deixada pela ministra Ellen Gracie no STF.

Rosa Weber | Fellipe Sampaio/STF

A repórter Glória Maria (in memoriam) é considerada um ícone do jornalismo brasileiro. Atuou na TV Globo desde a década de 1970 e se tornou reconhecida pelas reportagens especiais. Ela cobriu a Guerra das Malvinas e entrevistou celebridades como Freddie Mercury, Madonna e Michael Jackson. Glória morreu em dezembro de 2022, vítima de câncer.

Glória Maria | Paulo Beloti/Globo

Clara Filipa Camarão (in memoriam) foi uma indígena da etnia potiguara que liderou um grupo de mulheres contra as invasões holandesas no século XVII, em Pernambuco. O nome dela está inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, em Brasília.

Clara Filipa Camarão | Reprodução/Agência Senado

Quem foi Bertha Lutz?

A bióloga e advogada paulista Bertha Maria Júlia Lutz é conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras. Ela foi uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século XX.

Bertha Lutz | Reprodução/Domínio Público

Aprovada em concurso para pesquisadora e professora do Museu Nacional em 1919, tornou-se a segunda brasileira a fazer parte do serviço público no Brasil.

Teve contato com o movimento feminista ao estudar na Europa, quando se formou em Biologia pela Universidade de Sorbonne, na França. 

No retorno ao Brasil, fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Uma das principais bandeiras levantadas por Bertha Lutz na época era garantir às mulheres o direito de votar e de ser votada. Isso só ocorreu em 3 de maio de 1933, na eleição para a Assembleia Nacional Constituinte.

Bertha Lutz foi eleita suplente para a Câmara dos Deputados em 1934. Em 1936 assumiu o mandato de deputada, que durou pouco mais de um ano. Sua atuação parlamentar foi marcada por proposta de mudança na legislação referente ao trabalho da mulher e do menor, visando, além de igualdade salarial, a licença de três meses para a gestante e a redução da jornada de trabalho, então de 13 horas diárias.

A bióloga faleceu em 1976, no Rio de Janeiro.

Leia também:

Desativar verificaçãoSugestões PremiumDesativar verificaçãoSugestões PremiumDesativar verificaçãoSugestões PremiumDesativar verificaçãoSugestões PremiumDesativar verificaçãoSugestões PremiumDesativar verificaçãoSugestões PremiumDesativar verificaçãoSugestões PremiumDesativar verificaçãoSugestões Premium
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade