Publicidade
Brasil

Ataques recentes em escolas despertam ansiedade em pais e alunos

Especialistas defendem que é preciso adotar cuidados para que as crianças não desenvolvam traumas

Imagem da noticia Ataques recentes em escolas despertam ansiedade em pais e alunos
sala de aula
• Atualizado em
Publicidade

Os ataques recentes e as ameaças de invasões a escolas despertam a ansiedade de pais, alunos e professores. Especialistas em comportamento defendem que é preciso adotar cuidados para que as crianças não desenvolvam traumas.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

A professora de psicologia da PUC-RS, Valérias Thiers  orienta os pais a nunca associarem a escola a um ambiente violento. No caso de crianças menores de 5 anos, a dica é responder apenas ao que for perguntado. Já com os adolescentes, é importante ficar atento às fontes de informação, como as redes sociais.

"Em geral os jovens são os portadores das notícias pra casa. O que a gente não sabe ainda são eles que contam. Então é legal a gente conversar com eles pra saber o que eles sabem, o que estão sentindo. A gente não pode invalidar os sentimentos dos jovens. Se a gente quer manter a porta aberta, a gente precisa colher o que eles estão sentindo e estão dizendo", afirma a professora.

Outra dúvida é sobre como tratar o assunto dentro da sala de aula. Pensando nisso, a campanha nacional pelo direito à educação, criada por uma rede de organizações, vai divulgar no início da próxima semana uma cartilha com orientações. Entre as recomendações, estão o fortalecimento do diálogo e a inclusão de toda a comunidade escolar no processo de prevenção.

Além disso, a coordenadora da campanha, Andressa Pellanda, orienta que as mensagens de possíveis ameaças sejam encaminhadas para os canais de denúncia da escola ou do poder público. Quando enviadas a grupos de pais e alunos, geram mais pânico e podem contribuir para novos ataques.

"Não tem uma só resposta, um só caminho, o problema é complexo e vai depender muito desse dialogo, de tomada de decisão coletiva em que todos se sintam seguros sobre essa decisão. Seja que tipo de ação emergencial vai ser feita na escola, os protocolos, seja quanto a cancelar aulas ou não", diz Andressa.

Leia também:

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade