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Brasil

Integrantes da Mancha Alviverde viram réus por emboscada que matou cruzeirense

Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público por homicídio, tentativa de homicídio e incêndio. Dezesseis estão presos e quatro são procurados

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A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) e transformou em preventivas, sem prazo determinado, as prisões temporárias de 20 torcedores da Mancha Alviverde, que agora são réus. A decisão foi tomada na quinta-feira (19).

Os palmeirenses foram formalmente acusados de participar da emboscada contra membros da Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro. O ataque, ocorrido em 27 de outubro na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, deixou um torcedor morto e outros 15 feridos.

O relatório final da Polícia Civil aponta que 16 torcedores da Mancha foram presos, enquanto outros quatro seguem foragidos. Um dos suspeitos que está detido é o ex-presidente da torcida palmeirense, Jorge Luís Sampaio. A Justiça ainda definirá a data para a audiência do caso.

Os integrantes da torcida utilizaram pedaços de madeira, pedras, barras de ferro e rojões durante o ataque. Além de agredir os cruzeirenses, incendiaram e depredaram os ônibus que transportavam a torcida adversária.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, o ataque foi motivado por vingança, em resposta a uma briga em 2022, quando membros da Mancha foram agredidos em Minas Gerais.

A Promotoria solicitou que a Justiça condene os torcedores a pagar uma indenização de R$ 10 milhões por danos materiais e morais. O valor deve ser dividido entre os familiares de José Victor Miranda, torcedor do Cruzeiro que morreu, as vítimas sobreviventes e a prefeitura de Mairiporã. +Ministério Público denuncia ex-presidente da Mancha Verde e mais 19 por morte de cruzeirense

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