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Ponte entre Tocantins e Maranhão será implodida neste domingo

Estrutura desabou em dezembro, causando 14 mortes; explosivos serão usados na demolição

Imagem da noticia Ponte entre Tocantins e Maranhão será implodida neste domingo
Destroços da ponte entre Maranhão e Tocantins | Reprodução/TV Difusora
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A ponte que desabou entre Tocantins e Maranhão em dezembro do ano passado, deixando 14 mortos e três desaparecidos, será implodida neste domingo (2). Para a demolição, serão utilizados 250 quilos de explosivos, que foram estrategicamente posicionados para garantir um processo seguro e controlado.

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A explosão está prevista para 14h e deve durar apenas 15 segundos. As equipes responsáveis finalizam a instalação dos materiais, enquanto uma área de segurança foi delimitada. Os moradores precisarão evacuar suas casas pelo menos uma hora antes da detonação. Em Aguiarnópolis (TO), 50 imóveis serão esvaziados, enquanto em Estreito (MA), mais de 150 residências precisarão ser desocupadas.

Além da evacuação, o tráfego na região será bloqueado, incluindo as travessias pelo rio. Após a implosão, os moradores só poderão retornar às suas casas 30 minutos depois, quando as equipes confirmarem a segurança do local.

Com a queda da estrutura, aproximadamente 14 mil toneladas de concreto e ferragens terão de ser removidas. A previsão é que a construção de uma nova ponte seja concluída dentro de um ano.

O desabamento aconteceu em 22 de dezembro de 2024, quando o vão central da ponte cedeu, derrubando quatro caminhões. Dois deles transportavam cargas perigosas – ácido sulfúrico e defensivos agrícolas –, mas laudos indicaram que os tanques não se romperam, evitando a contaminação da água.

Das 18 pessoas envolvidas no acidente, 14 morreram e três seguem desaparecidas. Houve apenas um sobrevivente. Equipes de resgate ainda buscam as vítimas, mas o nível elevado do rio e as chuvas dificultam os trabalhos.

Outro desafio é a remoção dos caminhões submersos. Segundo o Ibama, esse processo só deve ocorrer a partir de abril, quando as condições forem mais seguras. Enquanto a ponte estiver interditada, motoristas enfrentam um desvio de quase 200 quilômetros.

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