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Ministro do Meio Ambiente nega erros do governo sobre desmatamento

Dados mostram que área desmatada na Amazônia foi a maior desde 2006

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Ministro do Meio Ambiente nega erros do governo sobre desmatamento
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Após divulgação de desmatamento recorde por parte do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, negou que houve erro estratégico do governo no combate à degradação das florestas. Dados oficiais divulgados nesta 5ª feira (18.nov) mostram que a área desmatada na Amazônia foi a maior desde 2006. De agosto do ano passado a julho deste ano, foram mais de 13 mil km². 

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"Os números que foram apresentados hoje são números que tiveram uma alta que não refletem exatamente a atuação dos últimos meses, que nós estamos sendo mais presentes. E a Força Nacional, junto com Ibama e ICMBio, têm atuado em 23 municípios de forma permanente", afirmou.

O ministro disse ainda que desconhecia o aumento de 21,97% em relação à taxa de desmatamento: "Eu tive contato com o dado hoje, exatamente como vocês devem ter tido acesso."  

Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, enfatizou que a pasta prepara um planejamento mais "robusto" para intensificar a fiscalização. "Estamos readequando as nossas forças e subiremos para essas regiões de desmatamento. O Estado brasileiro vai subir com força ambiental", disse. 

Torres acrescentou que, a partir de agora, os crimes ambientais serão combatidos de forma conjunta entre justiça e meio ambiente, de maneira mais rigorosa e com uso de inteligência policial. 

Conforme os dados do Inpe, os estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia correspondem a 87,25% do desmatamento estimado na Amazônia Legal, sendo o Pará o estado com maior contribuição absoluta de desmatamento (5.257 km2) e também o estado com menor variação percentual de desmatamento (7,31%).

O mapeamento é feito com base em imagens do satélite Landsat ou similares e considera como desmatamento a "remoção completa da cobertura florestal primária por corte raso, independentemente da futura utilização destas áreas".
*Com informações da Agência Brasil

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