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Número de mortos em protestos no Irã sobe para 76

Manifestações acontecem há mais de uma semana e também já resultaram em 1,2 mil detenções

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População cobra esclarecimentos sobre morte de Mahsa Amini e pede fim do uso obrigatório do hijab | Reprodução/Twitter
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O número de mortos em meio aos protestos no Irã subiu para 76, sendo seis mulheres e quatro crianças. A informação foi divulgada pela organização Iran Human Rights (IHR), que também apontou para a detenção de 1,2 mil manifestantes em 14 províncias do país desde o início das movimentações, em 16 de setembro. 

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Até o momento, o governo iraniano forneceu o balanço de 41 mortos devido à forte repressão aos protestos. A IHR alega, no entanto, ter recebido vídeos e atestados de óbito que comprovam o maior número de vítimas durante as manifestações. Além disso, do total de detidos, 120 são jornalistas.

Os protestos acontecem há mais de uma semana e estão ficando cada vez mais violentos, sobretudo no Teerã, onde carros e delegacias foram incendiados. Os manifestantes exigem esclarecimentos sobre Mahsa Amini, que morreu sob custódia policial após ter sido detida por usar o hijab - véu obrigatório no país - incorretamente, deixando partes do cabelo à mostra. 

Apesar da polícia afirmar que o óbito foi causado por um "ataque cardíaco repentino", a família da jovem, assim como boa parte da população, acredita que ela foi torturada. As denúncias, tanto por iranianos como por líderes da comunidade internacional, fizeram com que o presidente Ebrahim Raisi instaurasse uma investigação para apurar o caso.

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Agora, além de pedir explicações sobre a morte de Mahsa Amini, a população pede que o uso obrigatório do hijab seja suspenso no país, bem como a discriminação e violência contra as mulheres. 

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