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Três irmãos são presos nos EUA por drogar e estuprar mulheres durante mais de uma década

Conhecidos como 'Irmãos Alexander', o trio era famoso por sua atuação no mercado imobiliário de luxo de Nova York e Miami

Imagem da noticia Três irmãos são presos nos EUA por drogar e estuprar mulheres durante mais de uma década
Irmãos Alexander | Miami Herald via AP
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Promotores federais dos Estados Unidos denunciaram nesta quarta-feira (11) três irmãos envolvidos em um esquema de tráfico sexual que teria ocorrido entre 2010 e 2021. Alon Alexander, de 37 anos, junto aos gêmeos Oren e Tal Alexander, de 38, são apontados como responsáveis por enganar, drogar e abusar sexualmente de dezenas de mulheres, utilizando métodos como fraude, coerção e a promessa de vidas luxuosas.

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Conforme detalhado no processo, os irmãos, famosos mercado imobiliário de luxo de Nova York e Miami, atraíam vítimas por meio de eventos sociais, aplicativos de namoro e festas. Para garantir a presença das mulheres, cobriam despesas de voos e hospedagens, além de prometerem relacionamentos ou presentes caros. As vítimas eram frequentemente expostas a substâncias como cocaína, cogumelos alucinógenos, sendo drogadas e incapacitadas antes dos abusos.

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Durante os ataques, relatos apontam que as mulheres eram imobilizadas e obrigadas a manter relações sexuais com os agressores e, às vezes, até mesmo com desconhecidos. Após os abusos, os irmãos davam presentes ou ingressos para shows às vítimas, numa tentativa de mascarar os crimes.

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O Procurador Damian Williams, do Distrito Sul de Nova York, destacou que o trio usava sua riqueza e influência para manipular e explorar as mulheres. “Essas ações foram atrocidades que não serão ignoradas”, afirmou Williams em coletiva de imprensa.

Os três acusados foram presos na Flórida e aguardam transferência para Nova York, onde responderão às acusações de conspiração para tráfico sexual.

A investigação segue em andamento, e as autoridades indicam que os irmãos contavam com o auxílio de terceiros para operar o esquema. "Eles não agiram sozinhos", concluiu o procurador.

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