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Polícia

Força-tarefa cumpre mandados contra PMs que escoltavam delator do PCC assassinado

São cumpridos mandados de busca e apreensão e um de prisão em endereços ligados aos investigados na execução de Antônio Vinicius Gritzbach

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Momento em que delator do PCC é executado no Aeroporto Internacional de São Paulo | Reprodução
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São cumpridos na manhã desta sexta-feira (22) oito mandados de busca e apreensão e um de prisão em endereços ligados a policiais militares investigados na força-tarefa que visa esclarecer a execução do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 8 de novembro.

Os agentes prestavam segurança para a vítima e estão afastados da corporação desde o dia 12 de novembro. Na ocasião, eles tiveram os celulares apreendidos.

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As buscas são acompanhadas pela Corregedoria da Polícia Militar. Segundo informações apuradas pelo SBT, a força-tarefa está em busca de aparelhos eletrônicos, computadores e outros materiais que auxiliem na investigação.

Primeiro suspeito identificado

Kauê do Amaral Coelho é considerado foragido | Divulgação/SSP-SP
Kauê do Amaral Coelho é considerado foragido | Divulgação/SSP-SP

No início desta semana, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo anunciou uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações sobre o primeiro suspeito identificado como envolvido no assassinato do delator do PCC. Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça na sexta-feira (15).

De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, Kauê foi identificado com um dos autores do homicídio a partir de imagens de câmeras de segurança do saguão do Terminal 2 do aeroporto. As cenas, segundo a pasta, comprovam detalhes da participação dele no assassinato.

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"O suspeito, que foi preso em 2022 por tráfico de drogas, ficou circulando pelo saguão do aeroporto. Assim que viu a vítima seguindo em direção ao desembarque, sinalizou aos atiradores que aguardavam na área externa em um carro", informou a SSP.

A polícia tenta identificar ainda os atiradores que assassinaram Antônio Vinícius Gritzbach. Imagens obtidas com exclusividade pelo SBT, mostraram que, após o ataque, os criminosos abandonaram o carro usado na fuga e embarcaram em um ônibus urbano.

As câmeras de segurança do veículo flagraram os suspeitos. Um deles usava boné branco, enquanto o outro aparece apenas de perfil. A polícia suspeita que o Gol preto utilizado na ação tenha apresentado problemas mecânicos, forçando o abandono do veículo na rua Guilherme Lino dos Santos. Fuzis usados no crime foram deixados próximos ao local.

Durante o percurso, os criminosos desceram do ônibus no bairro Jardim Cocaia, onde foram resgatados por Kauê.

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