Davi Alcolumbre: "Não busco protagonismo, mas pretendo ser o catalisador do desejo desse plenário"
Com amplo favoritismo, ele recebeu 73 votos — do total de 81 senadores — para assumir a chefia da Casa e do Congresso Nacional no biênio 2025-2027.
Wagner Lauria Jr.
Eleito presidente do Senado Federal neste sábado (1º), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) falou que não "busca protagonismo", mas que pretende ser "o catalisador do desejo" do Senado.
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"Eu quero ajudar a construir consensos que forem necessários para melhorar a vida da população brasileira", afirmou.
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Ao dizer que não busca protagonismo, o parlamentar também ressaltou que "continua sendo um senador, nem maior, nem menor do que ninguém", reforçando que sua função será "melhorar a vida da população brasileira" que é destino final das ações dos parlamentares.
"Quero reafirmar que, nesta presidência, seremos uma Casa de iguais, onde cada senadora e cada senador terá voz e espaço, independentemente da sua ideologia ou orientação política", declarou, reforçando a posição conciliadora que recebeu apoio tanto de bolsonaristas como de petistas.
Ampla vantagem
Com amplo favoritismo, Alcolumbre recebeu 73 votos — do total de 81 senadores — para assumir a chefia da Casa e do Congresso Nacional no biênio 2025-2027. O astronauta Marcos Pontes (PL-SP) teve e Eduardo Girão (Novo-CE) ficaram empatados em 2º lugar, com 4 votos cada um.
Alcolumbre disse que pretende "honrar a votação expressiva" e relembrou quando foi eleito, em 2019, com 42 votos. Além disso, o parlamentar agradeceu ao então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixa o cargo hoje e sua família.
"O Brasil clama por pacificação, por um ambiente de respeito e cordialidade, onde as diferenças sejam vistas como oportunidades de crescimento", concluiu o novo presidente do Senado Federal.