Fugitivos de Mossoró queriam ir para fora do Brasil e tiveram apoio de criminosos
Rogério Mendonça e Deibson Nascimento ficaram desaparecidos por 50 dias, ao escaparem de presídio de segurança máxima no RN
Ricardo Brandt
Lis Cappi
Os dois fugitivos de Mossoró, que escaparam do presídio de segurança máxima no Rio Grande do Norte, tentavam ir para fora do Brasil e contaram com o apoio de criminosos. Eles estavam em um “comboio do crime”, conforme anunciou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta quinta-feira (4).
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As buscas por Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 35, duraram 50 dias. Eles escaparam da penitenciária em 14 de fevereiro, e foram encontrados às 13h30 desta quinta-feira, na rodovia federal 222, próxima à cidade de Marabá (PA).
Nesse período, eles percorreram mais de 1,6 mil quilômetros, o que foi possível pelo apoio de outros criminosos que estavam do lado de fora da penitenciária. Outros dois homens foram encontrados ao lado dos fugitivos, e também foram presos.
“Obviamente foram coadjuvados por criminosos externos e tiveram, portanto, auxílio de seus comparsas e das organizações criminosas aos quais eles pertenciam”, declarou Lewandowski.
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Deibson e Rogério serão levados de volta ao presídio de onde fugiram em Mossoró, que agora conta com uma nova estrutura, conforme afirmou o ministro.
“Os dois fugitivos voltam para o local de onde saíram, para a penitenciária de onde saíram, a penitenciária de Mossoró, totalmente reformulada no que diz respeito aos equipamentos de segurança. Eles ficarão separados. Haverá vistorias diárias. Enfim, a direção foi trocada, os protocolos foram reformados e aperfeiçoados e de lá, certamente, não se evadirão”, disse.
