Saúde
Cientistas brasileiros descobrem efeito do zika vírus no cérebro de bebês
Estudo inédito foi publicado na revista Science e analisa crianças com a microcefalia
SBT News
• Atualizado em
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Divulgado pela revista Science, a pesquisa analisou oito recém-nascidos que faleceram por complicações provocadas pela microcefalia e comparou com o cérebro de quatro bebês que não resistiram a outras doenças.
Os pesquisadores notaram que, no cérebro das crianças afetadas pelo zika vírus, havia uma pequena quantidade de colágeno. A proteína é essencial para desenvolvimento de neurônios. No entanto, também foi observada uma grande quantidade do neurotransmissor glutamato, responsável pela comunicação entre os neurônios e que pode causar a má formação do cérebro.
"Já se sabe que o glutamato, quando ele tá em excesso no cérebro, pode ser neurotóxico. O que a gente viu foi indicações de que ele pode estar envolvido na microcefalia porque a gente notou que as moléculas que estavam relacionadas a ele estavam também alteradas nesse cérebro com microcefalia", afirmou o pesquisador da Universidade de São Paulo, Helder Nakaya.
Este estudo é considerado o primeiro passo para outras descobertas a respeito da relação do zika vírus com a má formação do cérebro dos bebês. Pesquisadores esperam que, com estas informações, seja possível desenvolver medicamentos para tratar a microcefalia.
Os pesquisadores notaram que, no cérebro das crianças afetadas pelo zika vírus, havia uma pequena quantidade de colágeno. A proteína é essencial para desenvolvimento de neurônios. No entanto, também foi observada uma grande quantidade do neurotransmissor glutamato, responsável pela comunicação entre os neurônios e que pode causar a má formação do cérebro.
"Já se sabe que o glutamato, quando ele tá em excesso no cérebro, pode ser neurotóxico. O que a gente viu foi indicações de que ele pode estar envolvido na microcefalia porque a gente notou que as moléculas que estavam relacionadas a ele estavam também alteradas nesse cérebro com microcefalia", afirmou o pesquisador da Universidade de São Paulo, Helder Nakaya.
Este estudo é considerado o primeiro passo para outras descobertas a respeito da relação do zika vírus com a má formação do cérebro dos bebês. Pesquisadores esperam que, com estas informações, seja possível desenvolver medicamentos para tratar a microcefalia.
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