O café nosso de cada dia
Domingo, 1º de outubro, é o Dia Internacional do Café, a segunda bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água, e o Brasil é destaque com a bebida no mercado Internacional
Alessandra Bergmann
A data foi criada em 2015 por uma entidade que queria organizar uma única celebração do café em todo o mundo. Mas, como ele é amado e consumido em vários países pelo mundo, existem mais duas datas comemorativas.
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Cada nação criou um Dia Nacional do Café. Aqui no Brasil é 24 de maio, nos Estados Unidos é 29 de setembro e por aí vai... Mas não importa a data, o que vale é a homenagem a uma bebida que é uma paixão mundial, seja ele um pingado, o capuchino, americano ou expresso.
A boa notícia é que a colheita deste ano está praticamente finalizada e a safra deve fechar em 54,36 milhões de sacas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um crescimento de 6,8% em relação a 2022.
O café é um cultivo que exige dedicação em todas as etapas, durante o ano todo. Tem grãos delicados que, se cuidados da maneira correta, podem gerar bons lucros e uma bebida deliciosa.
Maior produtor mundial do grão, o Brasil é o segundo maior consumidor de café no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, e exporta para 145 países, como Estados Unidos, Alemanha, Itália e por aí vai. No ano passado, faturamos 9,2 bilhões de dólares, algo em torno de 45 bilhões de reais, seja na forma de café verde, solúvel ou extratos.
O café chegou ao Brasil em 1727, entrando pelo Pará e o primeiro local onde foi cultivado é a cidade de Belém. Ele faz parte da história do Brasil e teve grande importância econômica. Assim como o país teve os ciclos do pau-brasil, da cana-de-açúcar e do ouro, houve também o ciclo do café, o grão foi a maior fonte de riqueza e o principal produto de exportação até o século 20.
Mas além de tudo isso, a cultura do café é importante para a economia familiar e uma importante receita em todas as regiões grandes produtoras, como Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, e utilizam mão-de-obra, gerando empregos na produção e em todo o processo industrial e comercial.
Estima-se que cerca de 5% a 10% do consumo brasileiro seja de cafés especiais. Aqueles selecionados, que custam um pouco mais e são vendidos em cafeterias, restaurantes, hotéis, em canais de internet e alguns supermercados.
Meu café vai além da xícara. Eu uso a borra do adubo para minhas plantas e também costumo por num potinho para tirar o mau cheiro da geladeira. E para a saúde, o café, quando consumido na dose correta, aumenta a capacidade de concentração, além de evitar a depressão e o mau-humor.
