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Venezuela denuncia apreensão de avião pelos EUA como "pirataria" e "ação ilegal"

Governo norte-americano alegou violação de sanções e leis de controle de exportação para reter aeronave de Nicolás Maduro

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Segundo a autoridade eleitoral local, comandada por aliados, Maduro venceu por 51% dos votos válidos | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A Venezuela denunciou à comunidade internacional a apreensão do avião venezuelano feita pelos Estados Unidos nesta segunda-feira (2), classificando o ato como "pirataria" e "ação ilegal". A resposta foi publicada no Telegrama pelo chanceler Yván Gil.

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O político ligado a Nicolás Maduro afirma que os Estados Unidos realizam "prática criminosa que só pode ser qualificada como pirataria". "Confiscaram ilegalmente uma aeronave que tinha sido utilizada por o Presidente da República, justificando medidas coercivas que impõem unilateral e ilegalmente em todo o mundo", afirmou.

Os Estados Unidos apreenderam na República Dominicana o avião usado por Maduro. O Departamento de Justiça americano alegou violação de sanções e leis de controle de exportação. Segundo autoridades norte-americanas, a aeronave foi comprada ilegalmente por meio de uma empresa de fachada e enviada para o Caribe e, depois para a Venezuela, violando as sanções impostas pelos EUA ao regime de Maduro. O Dassault Falcon 900EX foi apreendido e transferido para a custódia de autoridades federais na Flórida.

O avião, registrado em San Marino, foi amplamente utilizado por Maduro para viagens ao exterior, incluindo viagens no início deste ano para Guiana e Cuba. A apreensão do avião ocorre em meio à pressão internacional sobre o presidente venezuelano por causa da eleição presidencial. A autoridade eleitoral venezuelana e o Tribunal Supremo de Justiça do país deram a vitória a Maduro, porém não houve a apresentação das atas eleitorais, que comprovariam o resultado. Estados Unidos, União Europeia e mais dez países da América Latina, além da OEA (Organização dos Estados Americanos), rejeitaram a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela de respaldar a reeleição do presidente do país, em junho.

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